Médica
Dermatologista

Dra Bianca é dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD). Médica Dermatologista: CRM 10.953 | RQE 13.915

BIOESTIMULADORES
DE COLÁGENO

Número de sessões: 1 a 5, em média.
Manutenção: anual.

Bioestimuladores de colágeno são substância que quando injetadas na pele funcionam como um personal trainer aumentando gradualmente a produção de colágeno.

Os resultados não são imediatos e ocorrem de maneira gradual justamente porque é um estímulo a célula produtora de colágeno: o fibroblasto. Eu costumo comparar muito o bioestímulo de colágeno a um plano de academia que para você conseguir um bom resultado precisa respeitar a frequência necessária para se obter um platô que é a quantidade de sessões recomendada com cada substância. 

Existem basicamente três substâncias injetáveis hoje no mercado com esta propriedade: o ácido polilático (Sculptra R, Rennova Elleva R), hidroxiapatita de cálcio (Radiesse R) e Policaprolactona (Ellansé). 

Todas as três substâncias levam aproximadamente 24 meses até serem completamente reabsorvidas, mas isto não significa que você deva realizar manutenções a cada 2 anos. É recomendado sessões anuais de manutenção com uma sessão para manutenção do platô com todas as substâncias. E quantas sessões são indicadas?

Vamos novamente fazer uma analogia com o plano de academia para melhor compreensão. O ácido polilático (Sculptra R e Rennova Elleva R) para promoverem um platô que seria um resultado visível e percebido clinicamente recomenda-se em média 3 sessões com intervalos mensais para face, pescoço e colo e 5 sessões com intervalos mensais para regiões corporais. A policaprolactona (Ellansé) é o único bioestimulador de colágeno injetável que atinge o platô em uma única sessão.

Ácido polilático
(Sculptra R, Rennova Elleva R)

O ácido poli-L-lático é um estimulador de neocolagênese, com resultados que perduram por cerca de 2 anos, tempo superior ao da sua degradação tecidual (9 meses)

Derivado da fermentação da dextrose do milho e sob hidrólise não enzimática no tecido, se degrada a monômeros de ácido polilático. Esses monômeros de ácido polilático são fagocitados por macrófagos e degradados a glucose e gás carbônico, este último eliminado por via respiratória. Logo, ele é totalmente absorvido e eliminado pelo organismo em um período estimado de 9 meses.

Ácido poli-L-lático foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos em 2004, para abordagem da lipodistrofia. Além desta indicação ela está atualmente aprovada para fins estéticos na Europa, Canadá na Austrália e no Brasil.

As indicações são: melhora da firmeza da pele, celulite, estrias, dependendo da diluição e forma de aplicação podem dar volume também.

Pode ser injetado ou aplicado sobre a pele na forma de drug delivery após laser fracionado ou radiofrequência microagulhadas potencializado ainda mais estes tratamentos por ação sinérgica.

 

(IMAGEM)

Hidroxiapatita de
cálcio (Radiesse R)

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Policaprolactona
(Ellansé)

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Fios de PDO

Os fios lisos de PDO podem ser utilizados para promover estimulação de colágeno em regiões onde não podemos injetar bioestimuladores de colágeno como região de pálpebra inferior, região ao redor da boca (“código de barra”), região da glabela principalmente para “preencher” um sulco mais profundo nesta região (existem fios de PDO um pouco mais calibrosos com esta finalidade).

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